Uma viagem do mundo medieval aos horrores do holocausto.
Da arte e da história.
Dos monumentos que insistem em não nos fazer esquecer da época em que o homem se transfigurou de diabo e,
Chorei ao sentir a morte nas câmaras de gás...
Estar em todos os tempos: do clássico ao mais contemporâneo homem, com seus skates e bicicletas disputando espaço nas praças com charretes e pessoas.
A exuberância das Ferraris e Porches nas pequenas vielas de pedra.
A velhice assistida e os malucos belezas que ainda existem por aí.
Degustar nas cervejarias tradicionais e achar engraçado e inusitado a maconha liberada nas ruas e bares.
Encontrar num mesmo lugar a reverência à Igreja e à ciência
Mas, são nas telas da arte mais soberana que me desfaço em prazer e delírio. Perceber que mais que romper com as barreiras do espaço e do tempo, esses nobres pintores, quebraram com a lógica para pintarem movimento, emoção, sensualidade, todos os tempos e espaços num só plano.
Das grandes telas de Rembrandt,de luz, sombra e movimento, a surpresa ficou nos traços simples e cotidianos de Vermeer (1632-1675). Girl with a Pearl Earing não estava lá, mas é impossível não ver as reproduções e ver naquele olhar suas figuras femininas....
Claro, teve também as pinceladas sensualmente loucas de Van Gogh. Êxtase nos girassóis ou nos corvos. Perceber nas paisagens as fontes de inspiração e técnica...
Andar por aí, sair sem rumo, se encontrar do outro lado de qualquer rua, de um canal, de um bar.
Experenciar um frio que não conhecia e se deixar cobrir de flocos de neve pelo prazer da novidade.
Perceber as coisas funcionando, andar por ruas limpas, ver gente saudável todo o tempo, falar várias línguas, não ter pátria.
Mas voltar pra casa. Sempre. Por que só aqui, sou reconhecidamente eu.
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