quinta-feira, 3 de abril de 2008

Viagem Polônia-Bélgica-Holanda

Cheguei....


Uma viagem do mundo medieval aos horrores do holocausto.
Da arte e da história.









Dos monumentos que insistem em não nos fazer esquecer da época em que o homem se transfigurou de diabo e,
em nome da pureza, escreveu uma dos mais brutais dos tempos.
Chorei ao sentir a morte nas câmaras de gás...














Estar em todos os tempos: do clássico ao mais contemporâneo homem, com seus skates e bicicletas disputando espaço nas praças com charretes e pessoas.
A exuberância das Ferraris e Porches nas pequenas vielas de pedra.
A velhice assistida e os malucos belezas que ainda existem por aí.







Degustar nas cervejarias tradicionais e achar engraçado e inusitado a maconha liberada nas ruas e bares.



Encontrar num mesmo lugar a reverência à Igreja e à ciência




Mas, são nas telas da arte mais soberana que me desfaço em prazer e delírio. Perceber que mais que romper com as barreiras do espaço e do tempo, esses nobres pintores, quebraram com a lógica para pintarem movimento, emoção, sensualidade, todos os tempos e espaços num só plano.

Das grandes telas de Rembrandt,de luz, sombra e movimento, a surpresa ficou nos traços simples e cotidianos de Vermeer (1632-1675). Girl with a Pearl Earing não estava lá, mas é impossível não ver as reproduções e ver naquele olhar suas figuras femininas....



Claro, teve também as pinceladas sensualmente loucas de Van Gogh. Êxtase nos girassóis ou nos corvos. Perceber nas paisagens as fontes de inspiração e técnica...














Andar por aí, sair sem rumo, se encontrar do outro lado de qualquer rua, de um canal, de um bar.











Experenciar um frio que não conhecia e se deixar cobrir de flocos de neve pelo prazer da novidade.
Perceber as coisas funcionando, andar por ruas limpas, ver gente saudável todo o tempo, falar várias línguas, não ter pátria.
Mas voltar pra casa. Sempre. Por que só aqui, sou reconhecidamente eu.